segunda-feira, 23 de maio de 2011

Coisas que não entendo nas mulheres

Há algum tempo eu parei pra prestar atenção nos leitores do blog, queria traçar um perfil das pessoas que mais frequentavam aqui e conhecê-las melhor. Me dei conta de que tinha mais o que fazer e fui jogar Zelda. De qualquer forma, acabei percebendo que a grande maioria é composta por meninas. Percebi também que a maioria dos caras que leem aqui já tiveram uma experiência gay na vida. Não adianta negar, suas gazelas saltitantes.

E convenhamos, para um blog que não fala de moda, corte de cabelo, unhas ou Crepúsculo, isso é bom. Isso me torna uma espécie de macho alfa, um leão rodeado por fêmeas, um MOTHERFUCKING MUFASA. Ou não. No final das contas, vi que posso destacar aqui assuntos que só vocês, portadoras de úteros, podem me fazer entender. Então, se me permitem, começarei com o básico.



O BANHEIRO


É certamente o mistério mais comum de todos. Visualize: você está com um grupo de pessoas num bar/restaurante e uma -eu disse UMA- das mulheres do grupo sente vontade de urinar. Ela levanta e vai sozinha? Não. Ela chama uma amiga ou duas. Em casos mais extremos, chegam a ir 5 garotas ao toalete. Há a teoria de que existem mesas de totó lá dentro ou talvez alguma lenda urbana entre as meninas como a da loira do banheiro...algo do tipo, sei lá, se elas decidirem mijar desacompanhadas e indefesas, encontram a temida rola do banheiro e nunca mais voltam. 

E o que mais me incomoda é que para elas isso é algo extremamente comum. Se uma pergunta "vamos ao banheiro comigo?", a interlocutora nem pensa duas vezes antes de dizer sim. É como se a vontade de mijar fosse transmitida pela voz. Com homens, se um cara pergunta se você quer ir ao banheiro com ele, a resposta imediata é um soco na garganta.


A MENTIRA SUTIL


Da mesma forma que homens nascem com tendência a ter barba, mulheres nascem com tendência a mentir (e ter celulite, mas isso não será discutido aqui). A questão é, enquanto os homens usam a mentira muitas vezes para se promover ou se defender, as mulheres o fazem por esporte. 

Basta você lembrar daquela sua amiga gordinha com bigode que tirou uma foto no espelho do banheiro fazendo um "V" com os dedos e colocou no Orkut. Você, como todo mundo, acha a cena terrível e tem vontade de comentar "VOLTA PRO SEA WORLD, SHAMU" mas prefere não comentar nada por achar antiético. 

Mulheres não. Não sei se é por puro sadismo, mas elas não se contentam em achar a foto feia. Elas comentam ELOGIANDO: "Amigaaaaa, tá lindaaaaa". 

Com sorte, a megera que comentou que a gordinha tá linda, também é feia pra caralho e a gordinha replica da mesma forma: "Obgd amigaa! Linda é vocêê!". Com mais sorte ainda, outras amigas feias entram também no esquema e começam a se elogiar. É um espetáculo à parte.


A NECESSIDADE DE OPINIÕES DESCARTÁVEIS


Essa é uma que me deixa, de maneira educada, puto para caralho. Cientistas têm confirmado que, assim como meninas de 15 anos sentem necessidade de ir para a Disney, mulheres no geral sentem necessidade de perguntar coisas inúteis excessivamente. Pode ser no cinema, no shopping ou se arrumando antes de ir pra festa. 

Elas vão pedir pitaco, como por exemplo, "o vestido verde ou o azul?". Você respode azul, a filhíssima da puta diz "vou com o verde então", demora 30 minutos se arrumando e antes de ir embora, quando você acaba elogiando o verde, ela desiste e resolve que queria o azul.


O PONTO G

Sem imagens, sem explicações. Simplesmente não entendo ok.


A ANTIPATIA GRÁTIS AO MESMO SEXO


Parafraseando Friedrich Nietzsche, "para que uma mulher seja odiada, basta que ela esteja no mesmo ambiente que outra mulher [...] conversando com um pretendente em comum". E quem sou eu para discordar de Nietzsche? É muito comum duas garotas estarem conversando por longos minutos e assim que dão o beijinho de tchau e o sorriso, comentam com outra pessoa "ai, ela é uma piranha". Pior: "ai, eu gosto dela mas ela é muito piranha". Geralmente esses comentários são tecidos sem justificativa alguma. É como se "piranha" fosse o novo "loira". 

-E se permitem minha sutil opinião, acho que ficar com vários garotos não torna uma garota piranha ou puta. Se ela praticasse sexo e cobrasse por isso, tudo bem, mas ainda assim é uma escolha dela.  

E como se não fosse suficiente que elas se odiassem sem sentido, no final da história elas têm uma grande chance de acabarem amigas dizendo que se adoram. Alguém me explica essa porra?

Sério.

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